Eu sou tão órfão de Lemmy quanto de Lennon!!

Ainda não consigo acreditar que o grande Lemmy se foi, tá demorando pra cair a minha ficha aqui. É uma sensação estranha pra mim, meio que de orfandade… só me senti igual quando morreu John Lennon, outro dos meus ícones e figura de referência. Lemmy era, pra mim, como o Elvis Presley foi pra roqueiros de gerações anteriores, dos anos 50 e 60; um ícone, um símbolo. Como todo autêntico geminiano, eu sou uma fusão de vertentes opostas (afinal, ser uma coisa só é muito chato e limitado, vamos combinar!), e Lennon e Lemmy representavam bem estes dois lados: Lennon, o idealista, utópico, politizado, intelectual, romântico, anarquista e pacifista. Lemmy, o rebelde, revoltado, visceral, anárquico, niilista e porra-louca. Dois lados, aliás, do ROCK, minha única religião. Eu já era órfão de Lennon, agora sou de Lemmy. Não faz mal; eles são imortais e eternos, continuarão sendo minhas estrelas-guias; eu continuo minha jornada pelas trilhas do Rock fazendo eu mesmo meu caminho (Xiii, acabei de lembrar que me esqueci de meu TERCEIRO ÍCONE-GUIA: Raulzito-ROCK-Seixas!!!). Mas, esta já é uma outra história…

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